Dizem que existe na China uma espécie de bambu absolutamente particular.
Se semearmos uma semente em terreno propício, temos que nos prover de paciência...
Com efeito, no primeiro ano não acontece nada: nenhum caule se digna sair do chão, nem o menor rebento.
No segundo ano, também não.
No terceiro? Nadinha.
E no quarto?...isso sim!
Só no quinto ano é que o bambu lança finalmente o seu rebento para fora da terra.
Mas agora num só ano vai crescer doze metros: que "recuperação" espectacular!
A razão é simples: durante cinco anos, enquanto nada acontece à superfície, o bambu desenvolve secretamente prodigiosas raízes no soloo graças às quais, chegado o momento, está em condições de fazer uma entrada triunfal no mundo visível, à luz do dia.
Fonte
Clerc, Oliver (2005). A rã que não sabia que tinha sido cozida e outras lições de vida. Mem-Martins: Publicações Europa-America.
16 comentários:
Muito bem vinda e excelente post!
excelente porquê???!!!???
isto deve ser pa desviar a atenção das questões levantadas pela cristina pereira...
É preciso saber ler, para poder apreciar!
concordo. mas eu li e reli o que disse a cristina pereira...
Os contos, as histórias,as lendas e outras memórias que escrevemos, contamos ou temos a oportunidade de ler podem ser fonte de inspiração, espelhos de nós próprios ou dos outros e por isso podem ajudar a ver mais longe ou com mais pormenor... é isso que aprecio nas pequenas histórias... e por isso decidi partilhar algumas convosco...
Esta história, do bambu chinês não me deixa esquecer que:
- não é por não vermos nada que não se passa nada;
- certas mudanças bruscas, que parecem instantâneas serão, na maior parte das vezes, o resultado de uma lenta, e oculta, evolução, que não nos é perceptível...mas que acontece...
Não será assim que muitas mudanças acontecem na nossa vida? Umas positivas e outras negativas?
Fico à espera dos vossos pontos (de vista)
Obrigada pelas boas-vindas JN. e desculpe os meses da atraso!
Não houve atraso nenhum. Houve sim um "bambu" daqueles, que pelos vistos, já tinha sido semeado.
Mais uma vez Bem Vinda.
magnifico texto, e adequa-se completamente com o que se passa em escalões de formação de basquetebol.
como sabem há alguns anos que trabalho em escalões de formação - minibasquete , iniciados e agora iniciadas, e por muitas vezes alguns pais me questionaram que os seus filhos não evoluiam como eles pensavam que deveriam evoluir.
A minha resposta foi e será que a evolução existe e acontece duma forma não mensurável, e é a evoluçaõ que é mais consistente, que não é fugaz. No minibasquete existe mesmo essa fase, na aprendizagem de linguas também é exactamente a mesma coisa. Há que saber manter os niveis de motivação dos atletas e dos pais dos atletas nesse periodo em que "não aprendem nada".
Venham mais histórias dessas Rosário.
Aproveito para deixar um abraço ao Moura e ao Pedro, que estão a ser injustamente tratados por algumas pessoas. A propósito na véspera do convivio de minibasquete tido na semana passada houve directores que estiveram no pavilhão até às 2.30 horas da manhã para prepararem as coisas, pelo que algumas pessoas que se queixam que é trabalhoso estarem sentados na bancada deveriam saber que é bastante mais trabalhoso estar a organizar.
Por mim tenho que as coisas no minibasquete da PT podem e devem melhorar, que não adianta meter a cabeça na areia como se tudo estivesse bem, mas que tantas "bocas" e tanto ruido cansam, e não são nada benéficas para o Clube. Algum tipo de ataques pessoais não fazem sentido, mesmo para quem é exterior ao Clube, muito mais para quem tem filhos a jogar no Clube.
tenho que dar os parabéns ao pessoal da pt. é por isso que somos fortes. perante as declarações da cristina pereira falam do... bambu...
somos fortes mas atenção: assim estamos a desviar as atenções do verdadeiro problema. a realidade é que o nosso minibasquete já funcionou melhor. muito melhor. sim ou não?
Já que fala do "nosso minibasquete", passo a presumir que é alguem com responsabilidades dentro do Clube, quer como pai, técnico, director, atleta ou seja lá o que for.
Pois bem, deixe-me dizer-lhe que é feio, acusar/criticar de forma anónima.
Se tem algo a dizer, e pelo que li parece que sim, então diga-o a quem de direito.
O clube tem uma direcção, as equipas têm seccionistas, o minibasquete tem um coordenador.
Poderão as coisas não estar a correr bem? se calhar, mas pela sua experiência, se algum dia se der a conhecer, tenho a certeza que ajudará. Nesse dia será bem vindo, agora não o é!
A proposito da metáora ( interessantíssima) apeteceu.me dizer algumas palavras sem sentido.
Naturalmente que tudo devia ser assim,natural,ao arbitrio da Natureza ( times goes by )..mas se assim fosse ainda hoje o Pony Express seria um sucesso. Infelizmente nao o é mais tal como hoje, a facilidade com que se expoem as ideias tambem ja nao esta sujeita a revisões ortograficas( o pc faz isso por nós )a tempos de impressao, a esperas prolongadas de ediçao, até mesmo em filas intermináveis para adquirir im simples bilhete de cinema. Hoje tudo isso está ao alcance de um simples clik como por exemplo, expor uma simples ideia num blog.
O Ideal Social deve ser uma preocupaçao,estou certo disso, mas tal como hoje se consegue fazer LA NY em 5 horas ( ao contrario do Pony Express que demorava 5 semanas ) porque nao, fazer com que o bambu tambem cresça os tais 12 metros nao em 5 mas sim em 2/3 anos evitando assim a tal recuperaçao ( o que ja implicou perda anterior )sem que no entanto, as suas capacidades naturais sejam alteradas?
Impossivel?Podem dizer uns!.Inadequado? podem dizer outros!Improprio? Dizem os mais cépticos!
Realizavel dizem os que pretendem adaptar-se ao mundo em constante mudança e que ja deixaram de acreditar no Pony Express!
Mas como disse inicialmente, isto sao apenas palavras sem sentido!!!
Dª Maria do Rosário Pinheiro apenas uma outra visao que, sendo contraditória da que expressou pretende apenas levantar dicussao sobre um ponto decisivo ao futuro da Instituiçao onde passamos uma boa parte do nosso tempo.
Cumprimentos pessoais a si e família
F
Nota: Naturalmente que o tema, pela importancia que lhe atribuo deve ser discutido num ambiente mais fechado, sem olhares indiscretos e apenas pelos directamente interessados.
Magnífico!!! Nosso Blogguinho agradece! Parabéns Rosário!
Mais algumas palavras sem sentido...
O desenvolvimento sustentado, julgo ser disso que se trata, requer a adequação que cada tempo exige, de facto hoje não é como ontem e será sempre diferente do amanhã.
Isto implica análise, visão, estratégia, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros.
As opiniões devem ser confrontadas, a discussão alargada, as decisões objectivas e realistas, mas de acordo que, tudo isto apenas pelos directamente interessados.
José Pedro
Já agora bem-vinda e parabéns, Maria Amélia.
"O desenvolvimento sustentado, julgo ser disso que se trata, requer a adequação que cada tempo exige, de facto hoje não é como ontem e será sempre diferente do amanhã.
Isto implica análise, visão, estratégia, gestão de recursos humanos, materiais e financeiros."
Desenvolvimento sustentado de quê?
Afinal de que se fala neste blog?
Para mim isto tudo tratase de fisolofia e psicologia.
Parecemos os filosofos de antigamente que andavam por ai a vaguear sobre o assunto, mas nunca vão ao centro dos problemas.
Pois qd formos ao centro dos problemas e das pessoas descobrimos coisas imanigaveis....
PP
Caros amigos
obrigada pelos vossos pontos de vista...e ainda por cima carinhosos. Sendo assim vou arranjar mais umas histórias para partilhar no blog. Até p´ra semana!
Deixem-me lembrar que as mudanças lentas e imperceptíveis tanto podem ser positivas como negativas...nos outros...e em nós...
Dava um jeitão acelerar o processo e queimar etapas mas dizem os entendidos que isso é batota...
para crescer tudo precisa de tempo...mas de semente também...
E de jardineiro? Acredito que sim.
Mas um bom jardineiro! O que rega conforme a sede e corta conforme a estação e o mês do ano. E aprecia, sem estragar, todos os momentos da sua "cultura".
É isso, mesmo!! Não é fácil ser jardineiro!
A minha homenagem ao tempo, às sementes e aos jardineiros!
no fundo os bambus são como nós...ou nós como os bambus?
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