Não queria entrar em qualquer discussão sobre arbitragem, mas uma coisa é verdade.TODOS SE QUEIXAM, (pelos menos nos corredores), o que acontece é que depois quase ninguém tem a coragem suficiente para desenvolver uma reflexão sobre o assunto, promover uma discussão aberta e franca, denunciar erros atrás de erros que se verificam, analisar falhas crassas de organização, deficiências de distribuição de árbitros e, no minimo, penalizar ou sancionar quem erra e falha de forma consequente e por sistema.
Nada é feito, uns, os Clubes e os atletas são sempre as vitimas, não se podem defender já que as regras vigentes práticamente o impedem, os outros, quase todos os outros, alguns mais do que bem colocados nas associações, nas arbitragens, nos centros de alto rendimento e em muitos outros "lugares" são por si mesmos considerados imunes, intocáveis, têm sempre razão.
Não se trata de apontar o dedo a ninguém ou arranjar desculpas para resultados desportivos menos positivos que este ou aquele Clube venham obtendo.
Trata-se única e simplesmente, de forma responsável e coerente fazer o balanço do basquetebol real que temos, de encontrar as pessoas certas para os lugares certos, nos diversos patamares da gestão da modalidade e, urgentemente, credibilizar a forma de estar e compreender a modalidade não só no presente, como principalmente no futuro.
Ter a coragem de todos, sem medos ou preconceitos, dizermos bem alto, BASTA .
A continuar este estado de coisas, em que as paredes de vidro parecem mais do muitas, torna-se imperioso repensar se vale ou não a pena desenvolver e praticar a modalidade em certos pontos do pais.
Por último, como já tive oportunidade de o dizer a quem de direito no momento certo, os órgãos de decisão não podem nem devem ser propriedade de ninguém em particular, devem-no antes de pertencer a todos os agentes da modalidade.
5 comentários:
Caro Moura, parece que o teu post não merece comentários.
Parece estar tudo bem!Estará????
Eis um tema para um amplo debate. E demorado também. Deveria existir um espaço onde se pudesse falar, sem receios, de todas as envolventes dum desporto tão bonito como é o basquetebol.
Eu defendo que todas as instituições deverão receber "sangue" novo, novas pessoas a defender novas ideias, novas e diferentes abordagens às situações existentes. Mas não é isso que vejo. Vejo as mesmas pessoas à frente da Federação Portuguesa de Basquetebol, com cargos vitalicios, pois perpetuam o poder garantindo votos de algumas Associações através de benesses, como sejam a entrega da concessão de alguns falados CAR, que são um ideia tirada da antiga união soviética, fora de tempo e de contexto. Mais acho que deviam ser dadas melhores condições aos clubes que bem trabalham, em vez de retirar crianças ao seu meio ambiente, transformando-as em crianças tristes e com objectivos precoces.
Mas continuando, essas associações perpetuam a federação, e perpetuam-se a si próprios dando privilégio a alguns clubes da sua zona geográfica, garantino assim os seus votos, ficando também eles 5-10-15-20-25 anos no poder. Ou seja também aqui se arranjaram maneiras de perpetuar o poder.
Isto é verdade. E sei como são criadas dificuldades aos clubes e às pessoas que pensam de forma diferente. Diferente do "status quo". E poderiamos daqui dar um pulinho às arbitragens...
Abra-se um espaço para poder falar destes assuntos!
Logo agora que tanto se fala de obesidade infantil, e dos beneficios do desporto, e de quanto o estado poupa ao ter a jovem população "ocupada" a praticar basquetebol.
Ajudem os clubes a fazer o seu papel.
Um bem haja para todos.
Muito bem, Miguel Cunha!
Post sem comentários !!
Concordo com tudo e com algumas coisas que não foram ditas !
Um tema de discussão que eu gostava que falassem , porque o nosso distrito está cada vez mais fraco em termos de basketebol =(
Beijinhos *
A primeira coisa a fazer é falar menos e agir mais...
Se as pessoas com responsabilidades dentro dos clubes se preocupassem em fazer (bem) o seu trabalho, provavelmente preocupavam-se menos com o trabalho dos outros e obtinham melhores resultados.
Claro está que aquilo que escrevo é injusto para quem se presocupa em fazer bem o seu trabalho e contribui, efectivamente, para o bem da modalidade, no distrito. Mas também o é apontar o dedo a tudo e todos sem qualquer tipo de pudor.
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