.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

“o basquetebol é a melhor modalidade”


Entrevista a Bruno Santos
(atleta do Sport Conimbricense)


A frequentar o estágio curricular de Gestão, começou no minibasquete da Académica com nove anos. Ainda neste escalão transicta para o Clube PT, onde joga até aos juniores B. No Olivais faz os juniores A e seniores, onde sai para ir para Erasmus. Regressa ao seniores do Sport Conimbricense. Tira o nível 1 do Curso de Treinadores, tendo sido responsável pelos minis e iniciados da PT. Integrou várias selecções regionais. É o MVP da Semana.


Dário de Coimbra (DC) – Como vê a prestação do Sport no CNB2? Acredita que é este ano que sobem de divisão?
Bruno Santos (BS) - A prestação está a ser óptima, pois temos sete jogos e sete vitórias. Melhor não podia ser. A subida de divisão é o que todos queremos e para isso trabalhamos todas as semanas. Temos equipa para isso, no entanto, a sorte também tem de nos acompanhar bem como todos os outros factores não controlados por nós.


DC – É o mais jovem de uma equipa recheada de atletas com muitos anos de basquetebol. Como tem sido a experiência?
BS - Tem sido boa. Receberam-me bem, embora no primeiro ano ainda brincassem comigo em relação a esse facto. Essa questão já não coloca hoje. Só o basquetebol interessa. Quando fui para o Sport, tinha a ideia de que era um clube diferente dos outros. Confirmei isso, pois, o nosso grupo é mesmo uma grande família. Têm sido impecáveis para mim.

DC – Trabalha e sempre foi bom ano. Como é conciliar o basquetebol com os estudos?
BS - Para mim foi sempre simples, pois, a nível dos estudos nunca tive grandes dificuldades, pelo que foi fácil conciliar os estudos com o basquetebol. Às vezes, temos de fazer alguns sacrifícios para singrar nalguma coisa. É uma questão de organização do nosso tempo, embora dependa de cada um.


DC – A sua família “respira” basquetebol. Como é vosso dia-a-dia. Falam de outros assuntos?
BS – Claro que falamos de outras assuntos, embora, muitas vezes vá parar ao basquetebol. A minha mãe jogou, hoje é seccionista no Clube PT, o meu pai foi jogador e é treinador do Sport e a minha irmão joga na PT. Somos uma família normal, em que nos apoiamos uns aos outros, em todos os aspectos. Somos de facto muitos unidos e o basquetebol acaba por criar aquele espírito de grupo.

DC – Já passaste pelas três “casas” do basquetebol de Coimbra. Como foi isso?
BS - Na Académica estive no minibasquete poucos meses. Na altura não estava muito organizado, nem sempre havia treinos. Estive mais tempo no Clube PT e acaba por ser o clube com o qual mais me identifico. Quando a PT deixou de ter juniores A, fui para o Olivais, com o qual tenho uma divida de gratidão, pois criou essa equipa para integrar elementos vindos de outros clubes. Foram dois anos muitos bons, porque conseguimos ter um bom espírito de grupo que ainda hoje existe, pois, ainda nos encontramos uns com os outros. Agora, no Sport, sinto-me “em casa”, pois são pessoas com um grande coração, que dão tudo ao clube, sem receber nada em troca.


DC Quais os treinadores que mais o marcaram até hoje?
BS - O treinador que mais me marcou foi o meu pai, Higino Santos, não só por ter sido aquele que me deu as primeiras bases, durante sete anos, no Clube PT, mas pelos imensos conselhos que me vai dando. Também Dilson Borges, no Olivais, porque conseguiu incutir aquele espírito de união em atletas que vinham de vários clubes, para que todos trabalhassem para o mesmo. Não me posso esquecer, também, o João Cortez Vaz e o Rui Dengucho.

DC – Melhor e pior momento da sua carreira?
BS - Os piores momentos foram quando, em iniciados, perdemos com o Académico do Porto a final do nacional da zona norte, por três pontos e eu falhei os últimos três lances livres e também a final da Taça Nacional em juniores A. Podiam ser sido os melhores e, por poucos segundos, se transformaram nos piores.

DC – Que mensagem quer deixar para convencer os mais novos a virem para o basquetebol?
BS - O basquetebol é a melhor modalidade. Não perdem nada em vir experimentar. É um desporto de equipa, que ajuda a criar aquele espírito de grupo que não é só necessário no desporto, mas como na vida. Penso que só têm vantagens em vir, pois criam novos amigos e tem repercussões em termos físicos e de saúde.
Entrevista feita por Carlos Gonçalves, a quem agradecemos, e publicada hoje no Diário de Coimbra

2 comentários:

Anónimo disse...

és o maior!!!!!

Anónimo disse...

Ah, ganda BRUNO!
Abraço

José Pedro